segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

CURRICULO, CULTURA E CONHECIMENTO ESCOLAR




O currículo escolar como instrumento de viabilização do direito à educação.

No que se refere a essa temática, alguns questionamentos foram expostos e aqui estão apresentados na forma se perguntas/respostas.
1. De que maneira o conhecimento se constitui em matéria prima do trabalho pedagógico?
          Dessa máxima é possível ainda afirmar que todo o conhecimento pode ser produto histórico cultural. Sabendo que o conhecimento é produzido e elaborado pelo homem, através de interações estabelecidas entre si com o objetivo de encontrar respostas para para os desafios que se interpõem entre si e a produção de sua existência material e imaterial, articulando-se aos mais variados interesses. Lembrando, na medida em que a produção, elaboração e disseminação do conhecimento não são neutras, planejar a ação educativa, assim como educar, são ações políticas que envolvem posicionamentos e escolhas articulados aos modos de compreender e agir no mundo.

2. Na evolução do conhecimento humano, de que maneira foi se constituindo o saber escolar?
          De acordo com Moreira e Candeau (2008), o conhecimento escolar conta com uma construção específica. Não se tratando, porém de uma simplificação dos conhecimentos gerados fora da escola. Têm origem nos saberes e práticas socialmente construídas, não podendo se imputar uma correspondência direta entre os conhecimentos dos vários campos do saber científico e artístico e as disciplinas escolares. É valido lembrar que os saberes e práticas socialmente construídas e que dão origem aos conhecimentos escolares, provêm, segundo Terigi (1999), de saberes e conhecimentos produzidos nos âmbitos de referência dos currículos.
3. O conhecimento é produção ou produto? Justifique.
          Acredito que é produção, uma vez que para tornarem-se conhecimentos escolares, são selecionados e reestruturados. Contudo, o que o estudante aprende é produto, o resultado de processos que não inclui necessariamente uma trajetória de construção de conhecimento.

4. Quem produz o conhecimento em sala de aula? O professor, a partir de suas práticas e abordagens teórico-metodológica e didática ou os alunos a partir do que recebem em sala e de suas experiências? Ou ambos, num processo interativo? Como o conhecimento é possível, em sala de aula?
          Acredito que ambos, porém de forma distinta, pois o professor apresenta dado conteúdo a partir do seu conhecimento do mesmo, enquanto o aluno, na maior parte das vezes busca relações do conteúdo com o seu cotidiano para facilitar a aquisição do conhecimento. Muitas vezes o conhecimento se dá de forma mais eficaz quando o professor, não necessariamente, relaciona o conhecimento de um dado assunto com o conhecimento escolar, pois dessa forma o aluno tem maiores chances de incorporar o novo conhecimento ou mesmo sedimentar um conhecimento outrora superficial.
5. Saberes e praticas se cruzam no contexto da sala de aula. Como você analisa o trabalho docente a partir das leituras propostas?
          Vejo que é de grande importância o professor, enquanto profissional da educação, ter o conhecimento sobre essas questões, pois certamente facilita as interações em sala de aula bem como dinamiza o seu trabalho.
6. Como a nova sociologia analisa a questão do currículo escolar, no mundo contemporâneo da escola? Descreva cada uma das abordagens.
          Segundo Moreira (2003, p.35), “para os sociólogos das disciplinas escolares, a história do currículo tem por meta explicar porque certo conhecimento é ensinado nas escolas em determinado momento e local e por que ele é conservado, excluído ou alterado”.
I-                SOCIOLOGIA DO CURRICULO DESENVOLVIDA NA GRÃ BRETANHA
Os sociólogos britânicos preocuparam-se em explicar as funções sócias da escolarização e os limites dos modelos meritocráticos predominantes.
II-              A ABORDAGEM NORTE AMERICANA
Sob a influência das teorias críticas (marxistas e neomarxistas), todos os estudos sobre o currículo ou sobre as mudanças na organização escolar devem considerar as perspectivas subjetivas dos professores concernentes aos saberes que ensinam, à pedagogia que colocam em prática, ao engajamento na carreira e às perspectivas constitutivas de sua identidade profissional.
III-            A ABORDAGEM FRANCESA REFERENTE À SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Aqui se faz menção a alguns autores. De modo geral, pode-se dizer que nessa abordagem, a cultura transmitida pela escola se apresenta como objetia e inquestionável, embora seja arbitrária e de natureza social (portanto, resultante de relações de força). A cultura escolar difunde uma cultura de classe fundada na primazia de certos valores, favorecendo uma relação de cumplicidade e de comunicação específica.
7. Quais as diretrizes da Política educação global?
          Parâmetros Curriculares Nacionais e Diretrizes Curriculares Nacionais.

8. Como se organiza a educação nacional a partir da reforma da década de 1990?
          Em dois grandes níveis:
I-                Educação Básica: Educação infantil,
                            Ensino fundamental
                            Ensino médio

II-              Educação Superior



Edneide Silva


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