terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Indicação do resumo do II WEBNÁRIO DO PROJETO DE EXTENSÃO: Divulgação e Alfabetização Científica por meio das Mídias Digitais

 

Olá pessoal, como estão? Tod@s bem?

Esperamos que vocês e os seus estejam bem e protegidos, aproveitamos para lhe desejar um Ano Novo próspero e repleto de realizações. Ainda, recomendamos que cumpram as medidas de distanciamento, evitem aglomerações, usem máscara de proteção e se possível fiquem em casa.

Passamos hoje para comunicar que postamos o RESUMO DO II WEBNÁRIO DO PROJETO DE EXTENSÃO: Divulgação e Alfabetização Científica Por Meio das Mídias Digitais, no blog EdQuímica Edbem.

Para acessar o resumo: https://edquimicaedbem.blogspot.com/2020/12/ii-webnario-do-projeto-de-extensao.html

Esperamos que gostem! Em Janeiro teremos o III Webnário e já estamos organizando para definir o Painel e os painelistas. Aguardem que teremos novidades!


Abraços e até breve.... MAS NÃO ESQUEÇAM, SE POSSÍVEL, FIQUEM EM CASA!


sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

CAPÍTULO 8 – ISOPRENO, do LIVRO OS BOTÕES DE NAPOLEÃO: As 17 moléculas que mudaram a história

 

Hoje trouxemos o oitavo capítulo do livro OS BOTÕES DE NAPOLEÃO: As 17 moléculas que mudaram a história, sobre o “Isopreno”, que está presente nos pneus dos carros, elásticos das roupas, em solas de calçados, por exemplo.

O isopreno nada mais é que a borracha e essa se tornou, nos últimos 150 anos, componente essencial da civilização. O primeiro uso que dela se fez, está atribuída aos índios, entre 1.600 e 1.200 a.C, onde brincavam com bolas feitas de resina vegetal, o LÁTEX. O francês Chaves-Marie, foi o primeiro a investigar se poderia haver algum emprego mais específico para essa substância. O látex é uma emulsão coloidal, suspensão de partículas naturais de borracha na água. Muitas árvores e arbusto tropicais produzem o látex.

A borracha natural é um polímero da molécula de isopreno. Com apenas 5 átomos de carbono, o isopreno é a menor unidade repetitiva entre todos os polímeros naturais, o que faz da borracha o polímero natural mais simples.

A fórmula química da borracha C5H8, foi descoberta em 1826, pelo Químico e Físico inglês Michel Faraday. A estrutura da molécula de isopreno é escrita em geral com duas ligações duplas em átomos de carbono adjacentes.



Essas duas estruturas continuam sendo o mesmo composto. A borracha natural forma-se quando moléculas de isopreno se agregam, uma extremidade ligada à outra. Essa polimerização na borracha produz as chamadas ligações duplas cis. Uma ligação dupla fornece rigidez a uma molécula, impedindo rotação. O resultado disso é que a estrutura mostrada abaixo à esquerda, conhecida como a forma “cis”, não é igual à estrutura à direita, conhecida como forma “trans”.

O isômero cis, cuja estrutura corresponde a da borracha natural e o isômero trans que tem estrutura de um polímero conhecido como guta-percha. As propriedades dos dois materiais são muito diferentes. Enquanto o isômero cis possui elasticidade que lhe é conferida pela sua estrutura espacial não linear e de certa maneira com a forma de espiral, o isômero trans possui uma estrutura linear, é um material duro e comporta-se como um material termoplástico. O isopreno é apenas um de muitos compostos orgânicos que têm as formas cis e trans; é comum que estas tenham propriedades muito diferentes.

Por volta de 1834, o inventor e empresário norte-americano Charles Goodyear deu início a uma série de experimentos que desencadearam uma nova e muito mais prolongada febre da borracha no mundo inteiro. Goodyear não conhecia a estrutura do isopreno, não sabia que a borracha natural era seu polímero e que, com o enxofre, ele conseguira a ligação cruzada fundamental entre moléculas de borracha.

Quando se adicionava calor, os átomos de enxofre formavam ligações cruzadas que mantinham as longas cadeias das moléculas de borracha na posição devida. Só 17 anos depois da descoberta fortuita de Goodyear — chamada vulcanização em referência ao deus romano do fogo. As propriedades elásticas da borracha são um resultado direto de sua estrutura química.

Cadeias aleatoriamente enroscadas do polímero isopreno, ao serem esticadas, se endireitam e alinham na direção do esticamento. Assim que cessa a força responsável pelo esticamento, as moléculas voltam a se enroscar. Depois da dessa descoberta de Goodyear, a borracha vulcanizada tornou-se uma das mais importantes mercadorias do mundo e material básico em tempo de guerra. A borracha macia usada para fazer elásticos contém cerca de 1 a 3% de enxofre; a borracha feita com 3 a 10% de enxofre tem mais ligações cruzadas, é menos flexível e usada para pneus de veículos. 

Nosso mundo foi moldado pela borracha. A coleta de matéria-prima para a fabricação de produtos de borracha teve enorme impacto sobre a sociedade e o ambiente. Nosso mundo continua sendo moldado pela borracha. Sem ela as enormes mudanças trazidas pela mecanização não teriam sido possíveis.

Esperamos que vocês tenham gostado do resumo do oitavo capítulo do livro OS BOTÕES DE NAPOLEÃO: As 17 moléculas que mudaram a história.

BOA LEITURA, e se possível FIQUEM EM CASA!!!



quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Passando por aqui....

Olá pessoal, tod@s bem????

Estamos passando para atualizar com vocês nossas atividades. Vocês sabem que trabalhamos com mídias variadas: IG, Blogger, YouTube e Podcast, assim, semanalmente temos que movimentar e atualizar nossas publicações. Na semana passada, dia 05, publicamos no edquimicaedbem.blogspot.com o RESUMO DO CAPÍTULO 7 do livro que estamos trabalhando atualmente: OS BOTÕES DE NAPOLEÃO: As 17 moléculas que mudaram a história, quando na realidade deveríamos ter publicado aqui. Por isso, hoje passamos para nos desculpar e atualizá-los de que não esquecemos de vocês heim....passem lá no nosso outro blog e acompanhem a sequência de resumos que estamos disponibilizando. 

Nessa sexta feira, dia 12, também conhecida como amanhã, tem  mais!

Abraços e não esqueçam, SE POSSÍVEL, FIQUEM EM CASA!!!



quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

RESUMO DO CAPÍTULO 6 – SEDA E NYLON, do livro OS BOTÕES DE NAPOLEÃO: As 17 moléculas que mudaram a história

 

Hoje trouxemos o sexto capítulo do livro OS BOTÕES DE NAPOLEÃO: As 17 moléculas que mudaram a história, que trata sobre a descoberta da “Seda e Nylon”. Atualmente a seda continua sendo considerada insubstituível e muito valorizada pelos ricos. As propriedades que tornaram a seda desejável há tanto tempo, são o toque suave, a calidez no tempo frio, o frescor no tempo quente e o brilho maravilhoso, que são decorrentes de sua estrutura química.

A produção de seda começou na China com o cultivo do bicho-da-seda, Bombyz mori, uma pequena larva cinzenta que se alimenta unicamente das folhas da amoreira-branca, Morus alba.

A borboleta do bicho-da-seda põe cerca de 500 ovos num período de cinco dias e depois morre. Um grama desses minúsculos ovos produz mais de mil bichos-da-seda, que, juntos, devoram aproximadamente 36 kg de folhas de amoreira para produzir cerca de 200g de seda crua.

Para obter a seda, é preciso aquecer os casulos, matando as crisálidas que estão dentro deles, e em seguida mergulhá-los em água fervente para dissolver a secreção pegajosa que mantém os fios unidos. O fio de seda pura, que pode medir de 360m a mais de 2.700m, é depois desenrolado do casulo e enrolado em carretéis.

Os componentes químicos que conferem as características acima mencionadas são denominados aminoácidos. Na seda, esses compostos têm os menores grupos laterais entre todos os aminoácidos e também são os mais comuns, constituindo, juntos, cerca de 85% de sua estrutura total e são denominados por: Glicina, Alanina e Serina.


O fato desses grupos laterais nos aminoácidos da seda serem pequenos é um fator importante para sua maciez. 

Estima-se que 80 a 85% dos aminoácidos da seda são uma sequência repetitiva de glicina-serina-glicina-alanina-glicina-alanina. Uma cadeia do polímero proteico da seda tem um arranjo em zigue-zague, com os grupos laterais alternando-se de cada lado.


As cadeias da molécula de proteína são paralelas às cadeias laterais que seguem em direções opostas. Elas se mantêm unidas por atrações mútuas entre os filamentos moleculares. A estrutura flexível  resultante da estrutura da proteína da seda é resistente ao esticamento e explica muitas propriedades físicas da seda. As cadeias de proteína encontram-se estreitamente unidas e as superfícies têm tamanhos relativamente semelhantes, o que cria uma extensão uniforme, responsável pela maciez da seda. Além disso, essa superfície uniforme atua como um bom refletor da luz, o que resulta no brilho característico do tecido. Assim, várias qualidades extremamente valorizadas da seda se devem aos pequenos grupos laterais de sua estrutura proteica.

A BUSCA DA SEDA SINTÉTICA

As palavras sintético e artificial são muitas vezes usadas como equivalentes na linguagem cotidiana e figuram como sinônimas na maioria dos dicionários. Há, no entanto, uma importante distinção química entre elas. O “sintético” refere-se a um composto feito pelo homem por meio de reações químicas. Já a palavra “artificial” refere-se mais às propriedades de um composto. Um composto artificial tem uma estrutura química diferente da estrutura de outro composto, mas suas propriedades são parecidas com as dele o suficiente para que possa imitar sua função.

No final da década de 1870, um conde francês, Hilaire de Chardonnet, descobriu a seda artificial, mas não a seda sintética, embora fosse feita sinteticamente. A “seda de Chardonnet”, como veio a ser chamada, era semelhante à seda em algumas de suas propriedades, mas não em todas. Era macia e lustrosa, mas, infelizmente, altamente inflamável (propriedade não desejável para um tecido).

Chardonnet patenteou seu processo em 1885 e começou a fabricar a seda Chardonnet em 1891. Mas a inflamabilidade do material foi sua ruína. Pois, numa festa, um cavalheiro que fumava um charuto deixou cair cinza inadvertidamente no vestido de seda de sua parceira de dança. Conta-se que o traje desapareceu numa labareda e numa lufada de fumaça.

Outro método, desenvolvido na Inglaterra em 1901 por Charles Cross e Edward Bevan, produziu a viscose, assim chamada por causa da alta viscosidade. O processo de fabricação da viscose continua em uso atualmente como principal forma de produzir os tecidos hoje chamados rayons.

O rayon pode ser tingido de muitas cores e tons, assim como o algodão. Mas tem também uma série de deficiências. Embora a estrutura de folha plissada da seda (flexível, mas resistente ao esticamento) a torne ideal para meias, a celulose do rayon absorve água, fazendo-o esgarçar. Essa não é uma característica desejável, sobretudo quando se trata de meias.

Como a complexidade da estrutura química da seda, não foi compreendida até o século XIX, surgiram os primeiros esforços na tentativa de fabricar uma versão sintética, mas isso só foi possível em 1938 com a criação do NYLON, composto a base de celulose, criado por um químico orgânico chamado Wallace Carothers, contratado pela Du Pont Fibersilk Company.

A seda e o nylon contribuíram cada um à sua maneira para a prosperidade econômica de seus tempos. A grande demanda abriu rotas de comércio mundiais e estimulou novos acordos comerciais, gerando grande riqueza e enormes mudanças em muitas partes do mundo.

Esperamos que vocês tenham gostado do resumo do sexto capítulo do livro OS BOTÕES DE NAPOLEÃO: As 17 moléculas que mudaram a história.

BOA LEITURA, e se possível FIQUEM EM CASA!!!