sexta-feira, 8 de julho de 2022

08 de Julho - Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador: tudo começa na escola!

      O que dizer no dia de hoje para aqueles que nos prestigiam em nossas escassas publicações, mas que ainda assim são vistas e anunciadas por vocês como de grande valia? Será que a data nos permite soltar fogos de artifício e comemorar sem preocupações com cortes e descasos vividos e tão declarados nos últimos tempos?
   Bem, vamos lá... ainda que com a previsão de mais cortes no orçamento educacional e consequentemente no desenvolvimento científico, considerando que esse tem relação direta com a formação do sujeito em sua trajetória escolar, sabemos que temos sim o que comemorar. Certamente o mais recente avanço da Ciência alcançados pelos pesquisadores foi o desenvolvimento da vacina da Covid-19. Essa ao contrário do que propagam os negacionistas, não impedem a contaminação pelo vírus, entretanto minimizam o agravamento da doença o que certamente contribui para a não evolução ao óbito.
     Ainda como comemoração na data frisamos o empenho dos professores/as da Educação infantil, que ao nosso vê são tão importantes para o processo educacional quanto qualquer outro profissional nos demais níveis de ensino. De modo particular, oportunamente nessa data, divulgamos o trabalho desenvolvido pela egressa do Curso de Licenciatura em Educação do Campo, Ciências da natureza (LEdoC/CN) do campus Senador Helvídio Nunes de Barros (CSHNB) da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Lenice Sales de Moura, que há 14 anos vem desenvolvendo trabalho de excelência na educação da localidade de Curralinhos, no município de Picos Estado do Piauí. No ano de 2016, na época aluna do Curso LEdoC/CN, Lenice participou ativamente em um projeto de extensão na Escola Municipal Expedito Albano de Moura, intitulado “Reaproveitamento de resíduos através de ações pedagógicas para sensibilização ambiental dos alunos nas escolas do campo: da seleção até o uso/reuso de alguns materiais em benefício da comunidade”, sob a coordenação dos Professores da UFPI Edneide Silva, Gardner Arrais e Melise Pessoa. Na oportunidade, Lenice era bolsista/voluntária e teve papel fundamental para a instalação da horta escolar e sua manutenção. Ao final da graduação, sob a orientação do Prof. Dr. Gardner Arrais, submeteu-se a seleção do Mestrado em Educação da Universidade Estadual do Ceará (UECE) onde foi aprovada e em 2020 concluiu o curso. 
     
      Permanecendo na mesma escola, a professora Lenice mostra-se comprometida e consciente de sua responsabilidade na formação dos estudantes da localidade de Curralinhos e isso pode ser comprovado pelos stories publicados diariamente em seu watsap com a interação e carinho dos alunos pela referida professora. Ao final do semestre, a "Tia Lenice" como é carinhosamente aclamada por seus 28 alunos do pré I e II, não deixou de fazer a diferença, que poderia ser igual se os governantes compreendessem o quão importante é essa etapa formativa e assim incentivassem aos professores a realizarem atividades da mesma natureza. Na tarde de hoje, 08/07/2022 foi realizado o encerramento do semestre sob a coordenação da professora com o apoio da direção da escola na pessoa de Vanda Maria Sales e colaboração da também egressa do Curso LEdoC/CN, Gabriela Sales. Na festividade foi possível vê a participação voluntária e espontânea das crianças sob  os comandos da "Tia Lenice", evidenciando que a afetividade também é importante e contribui para a formação do intelecto dos sujeitos envoltos no processo educacional.
     Abaixo, seguem registros fotográficos, cedidos pela professora e a quem parabenizamos e torcemos que continue se qualificando e aplicando os conhecimentos adquiridos em benefício daqueles que num futuro breve estarão ocupando seus espaços na sociedade e quiçá, serão pesquisadores que muito contribuirão com o desenvolvimento da Ciência.




















sábado, 30 de outubro de 2021

DIA do LIVRO com sugestões de leitura e atividades

Olá pessoal, ainda que no finalzinho do dia, estamos passando para dá sugestões de leitura, tendo em vista que hoje é comemorado o DIA DO LIVRO. 

O clássico e nosso queridinho é "OS BOTÕES DE NAPOLEÃO, as 17 moléculas que mudaram a história". Em nosso outro blog, é possível assistir a um pequeno vídeo onde há o resumo do livro (edquimicaedbem.blogspot.com). Além disso, aqui mesmo no blog, fizemos a resenha de todos os capítulos (qualopapeldoprofessorcoordenador). Revejam, temos certeza que vão gostar.

Nossa segunda indicação é "A COLHER QUE DESAPARECE". Esse livro ´traz aspectos químicos e históricos que podem ser trabalhados, assim como o título anterior, de forma interdisciplinar. Em parceria com o professor de História e Língua Portuguesa, é possível organizar uma feira ou mostra cultural, possibilitando a integração entre as disciplinas, alunos e professores.

A sugestão seguinte é "TIO TUNGSTÊNIO", onde o autor relembra sua infância, impregnada de recordações sobre o comportamento misterioso dos materiais. Desconfiando de que existiam fenômenos por trás do mundo visível, o autor faz inúmeros questionamentos. Cada etapa de suas descobertas sobre a luz, o calor, a eletricidade, o átomo e os raios X é relembrada conduzindo o leitor pela história da química. A escrita envolvente aproxima poesia e ciência por meio de recordações que são, a um só tempo, investigações intelectuais e episódios de amadurecimento afetivo. Nascido numa família de cientistas, Oliver Sacks encontrou incentivo para sua vocação. Tio Dave fabricava lâmpadas de tungstênio e, para o menino Oliver, tinha as mãos, os pulmões e os ossos encharcados do metal escuro e pesado. Era o tio Tungstênio. É possível encontrar a resenha no link Tio Tungstênio

A última sugestão é "BARBIES, BAMBOLES E BOLAS DE BILHAR". Esse título é fantástico! Traz 67 comentários sobre a fascinante Química do dia a dia. O professor pode selecionar alguns títulos e explorar como tema de seminários ou promover debates.

Essas são as nossas dicas! Não esqueçam de nos visitar em nossas mídias.


quinta-feira, 24 de junho de 2021

O QUE É O PhET?

Olá pessoal, hoje trouxemos um simulador que é prático, dinâmico e gratuito. A ferramenta digital é chamada de simulador PhET.

O projeto PhET Simulações Interativas da Universidade do Colorado, foi fundado em 2002. Nele, é possível criar simulações interativas gratuitas de Matemática e Ciências. As simulações no PhET, baseiam-se em extensa pesquisa na área da Educação e envolvem os alunos através de ambiente virtual intuitivo, estilo jogo, onde aprendem através da exploração e da descoberta.

As simulações são escritas em Java, Flash ou HTML5, e podem ser executadas on-line ou copiadas para o computador. Todas as simulações são de código aberto. Os professores têm acesso a dicas e simuladores específicos, recursos para o ensino com simulações e atividades compartilhadas pela comunidade de professores do simulador.

À medida que os usuários interagem com essa ferramenta, eles recebem feedback imediato sobre o efeito das mudanças que fizeram. Isto permite-lhes investigar as relações de causa e efeito e responder a perguntas científicas através da exploração da simulação.

Lembramos aos interessados que desejam maiores informações, disponibilizamos tutorial em formato de vídeo, no nosso canal do YouTube: EdQuímica EdBem - O canal que aproxima o conhecimento químico do cotidiano!

E então, o que vocês acharam do post?

Nos conte nos comentários se já conhecia essa ferramenta. Não esqueçam de nos acompanhar em nossas redes sociais e assim ficar por dentro das novidades e tornar suas aulas mais dinâmicas, interativas e contribuir efetivamente no processo de ensino e aprendizagem.

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quinta-feira, 27 de maio de 2021

Como utilizar a plataforma KAHOOT


Olá pessoal, tod@s bem? 

Hoje apresentamos pra vocês o Kahoot.

            Sabemos que os jogos estão presentes na vida das pessoas de todas as idades. É cada vez mais comum o uso dos jogos em ambientes escolares, pois estudos afirmam que estimulam a capacidade de adquirir conhecimentos, o raciocínio, no desenvolvimento de habilidades, motiva a aprendizagem e a compreensão de conteúdos de elevada complexidade e abstração, além de estimular o respeito, tanto do adversário quanto de regras. Certamente por conhecer todas essas qualidades de se trabalhar com jogos, é que o uso de ferramentas que se baseiam nesse princípio estejam se popularizando cada vez mais.

O Kahoot é uma plataforma de aprendizado baseada em jogos, usada como recurso educacional em escolas e outras instituições de ensino. Esse software permite criar questionários que podem ser respondidos por usuários que estejam conectados à internet por meio de smartphones ou computadores.

Existem diversas aplicações para o Kahoot dentro da sala de aula, podendo ser utilizado em apresentações de trabalhos, testes de conhecimento entre os alunos, fixação de conteúdo da aula, perguntas de nivelamento do conhecimento, perguntas e respostas sobre diferentes temas, fórum de discussões e também como avaliação das atividades pelos alunos.

Dessa forma, torna-se excelente recurso educacional, pois permite que o ensino seja mais dinâmico, menos cansativo e possibilita que haja maior concentração.

      


DICA IMPORTANTE:
            Para melhor experiência, as aulas devem ser assistidas pelo computador ou outro dispositivo que não seja o celular. Assim você conseguirá ver as perguntas que o professor vai compartilhar na tela principal.
            Lembramos que para os interessados e que desejam maiores informações, disponibilizamos tutorial em formato de vídeo, no nosso canal do YouTube: EdQuímica EdBem - O canal que aproxima o conhecimento químico do cotidiano!

VEJA O QUE VOCÊ PODE FAZER COM O APP KAHOOT!:

Aluno
- Participe de kahoots organizados ao vivo, na sala de aula ou virtualmente, e use o app para enviar respostas;
- Conclua os desafios de ritmo individual;
- Estude em casa ou em qualquer lugar com flashcards e outros modos de estudo;
- Concorra com amigos em ligas de estudo;
- Desafie seus amigos com kahoots encontrados ou criados por você;
- Crie seus próprios kahoots e adicione imagens ou vídeos;
- Organize kahoots ao vivo para a família e os amigos em seu dispositivo móvel.

Família e amigos

- Encontre um kahoot sobre qualquer assunto, apropriado para qualquer idade;
- Organize um kahoot ao vivo apresentando sua tela em uma tela grande ou em um compartilhamento de tela usando apps de videoconferência;
- Envolva seus filhos no estudo em casa;
- Envie um desafio Kahoot! para membros da família ou amigos;
- Crie seus próprios kahoots e adicione diferentes tipos de perguntas e efeitos de imagem.

Professores
- Pesquise entre milhões de kahoots sobre qualquer assunto prontos para jogar;
- Crie ou edite seus próprios kahoots em minutos;
- Combine diferentes tipos de perguntas para aumentar o envolvimento;
- Organize kahoots ao vivo na sala de aula ou virtualmente para aprendizado à distância;
- Atribua desafios no ritmo do aluno para revisão de conteúdo;
- Avalie os resultados de aprendizagem com relatórios.

E então, o que vocês acharam desse post?

Nos conte nos comentários se já conhecia essa plataforma. Não se esqueçam de nos acompanhar nas nossas redes sociais e assim ficar por dentro das novidades para tornar suas aulas mais dinâmicas, interativas e contribuir efetivamente no processo de ensino e aprendizagem.

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sexta-feira, 23 de abril de 2021

GOOGLE CLASSROOM

O Google Classroom é uma ferramenta do G Suite for Education que oferece todas as funcionalidades da plataforma para as escolas e universidades. Funciona como um sistema de gerenciamento de conteúdo didático, em que é possível criar diferentes turmas, disponibilizar tarefas diárias, enviar e receber notas facilitando as atividades docentes. Os alunos podem acessar materiais e entregar atividades à distância.

O Google Classroom tornou-se sinônimo de credibilidade quando o assunto é aula remota. Nele, os profissionais da área da educação contam com meios eficientes de interação com seus alunos de maneira criativa. Por fugir do modelo tradicional de ensino, a ferramenta disponibiliza uma forma repaginada para ministrar aulas.

Ainda que o Google Classroom não substitua as salas de aula físicas, complementa o espaço oferecendo diversas ferramentas para os professores trabalharem com maior liberdade por meio de dispositivos conectados à internet.

RECURSOS

·         Criação de turmas;

A criação de turmas no Google Classroom é bem intuitiva e prática. Assim, basta dar nome à sala de aula e enviar convites aos alunos. A ferramenta tem uma interface que lembra muito o feed de uma rede social. Nela, os professores podem lançar comunicados aos diferentes grupos de estudantes, de acordo com sua necessidade.


·         Gerenciamento e organização da sala de aula;

O gerenciamento e organização da ferramenta são pontos positivos para os professores. Podem criar avaliações, agendar horários de aulas e marcar prazos para entrega de materiais de forma prática. Esse tipo de publicação permite anexar arquivos do computador ou até mesmo os armazenados no Google Drive. Do ponto de vista dos alunos, esse processo também é simples.

·         Ambiente virtual.

O ambiente virtual da ferramenta é excelente para otimizar a comunicação entre professores e alunos. Além da página principal usada para lançar comunicados, é possível também responder aos envios de trabalho individualmente. Isso significa que as mensagens serão encaminhadas para o autor de cada tarefa particularmente, possibilitando um feedback direcionado.

É importante ressaltar que essa ferramenta se tornou indispensável para atender à demanda pontual causada pelo cenário atual da pandemia. Oferecer estudo de qualidade remotamente é diferencial e almejado pelos profissionais da educação quando no exercício da profissão.


Além das dicas e esclarecimentos aqui apresentados, postamos um vídeo com tutorial sobre o Google Classroom no nosso canal do YouTube (EdQuímica EdBem - O canal que aproxima o conhecimento químico do cotidiano!).


Vale a pena ir lá, conferir mais dicas e deixar o seu like, comentário, compartilhar e ativar o sininho de notificações.


E então, o que vocês acharam desse post?


Nos conte nos comentários se já conhecia essa plataforma ou se quer outro vídeo com mais detalhes no canal.


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REFERÊNCIAS

MULTIEDRO. Como funciona o Google Classroom? Confira seus principais recursos, 2021.

Disponível em: <https://blog.multiedro.com.br/como-funciona-o-google-classroom/>. 

Acesso em: 18 abr. 2021.

sábado, 17 de abril de 2021

VOCÊ CONHECE O KHAN ACADEMY?

 O KHAN ACADEMY é uma plataforma educacional digital que contém ferramentas gratuitas para pais e professores. Oferece exercícios, vídeos e um painel otimizado para facilitar o ambiente de aprendizagem dos estudantes. Há diversas disciplinas, como Matemática, Ciência, Programação de Computadores, História, História da arte, Economia e outras mais.


A Platafroma Khan Academy é um recurso bastante flexível e possível de ser integrado no processo de aprendizagem mesmo que o uso não aconteça no espaço da sala de aula. Portanto, se você trabalha numa instituição que não tem computadores para todos os alunos ou não tem internet disponível, ainda assim é possível utilizá-la.

Essa plataforma foi criada em 2006 pelo educador americano Salman Khan e disponibiliza vídeo aulas e mais de 300 mil exercícios gratuitos que podem ser acessados a qualquer hora do dia.

O site https://pt.khanacademy.org/ oferece o ensino personalizado:

    - Reconhece quais habilidades o aluno possui e quais ainda precisa adquirir;

    - O professor tem acesso imediato ao desempenho de seus alunos;

    - Pode identificar as dificuldades de cada aluno, basta ter computador com acesso à internet.

Além das aulas e exercícios, também oferece um programa gratuito que leva o Khan Academy a escolas públicas, com o intuito de capacitar professores não só para que usem a plataforma em seu dia a dia com os alunos, mas também para que compartilhem esse conhecimento com outros educadores.

E aí, o que vocês acharam desse post?

Nos conte nos comentários se vocês já conheciam essa plataforma, aproveitamos para informá-los que no nosso canal do YouTube foi postado um tutorial sobre a Plataforma Khan Academy.

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Blog: Qual o papel do professor coordenador (https://qualopapeldoprofessorcoordenador.blogspot.com/)


REFERÊNCIAS

OLIVEIRA, W. K. Plataforma digital educacional khan academy. CPB educacional, 2016. Disponível em: <https://educacional.cpb.com.br/conteudos/conhecimento-conteudos/plataforma-digital-educacional-khan-academy/>. Acesso em: 07 abr. 2021.



sexta-feira, 2 de abril de 2021

CAPÍTULO 17: “Moléculas versus Malária” do LIVRO OS BOTÕES DE NAPOLEÃO: As 17 moléculas que mudaram a história

 

Olá, tod@s bem?

Essa semana estamos no último capítulo do livro OS BOTÕES DE NAPOLEÃO: As 17 moléculas que mudaram a história, que é sobre "Moléculas versus Malária". Nesse capítulo, os autores abordam que a palavra malária significa "mau ar". Ela vem das palavras italianas mal aria, porque durante muitos séculos pensou-se que essa doença fosse causada por cerrações venenosas e vapores deletérios emanados de pântanos baixos. Sua causa, porém, é um parasito (inseto) microscópico, que talvez tenha sido, e ainda seja, o maior responsável por mortes humanas em todos os tempos.

Segundo as estimativas dos autores, cada paciente infectado com a malária pode transmitir a doença a centenas de outras pessoas. Quatro espécies diferentes do parasito da malária (gênero Plasmodium) infectam o homem:

ü  P. vivax;

ü  P. falciparum;

ü  P. malarie;

ü  P. ovale.

Essas quatro espécies causam sintomas típicos da doença: febre alta, calafrios, terrível dor de cabeça e muscular, que podem reaparecer anos depois da infecção. A mais letal dessas quatro formas é a malária falciparum. As outras são chamadas de formas “benignas”, embora o prejuízo que causem à saúde e à produtividade geral da sociedade nada tenha de bom. Em geral a febre malárica é periódica, atacando a cada dois ou três dias. No caso da letal forma falciparum, essa febre episódica é rara, e, à medida que a doença progride, o paciente infectado fica ictérico, letárgico e confuso antes de cair em coma e morrer.

A malária é transmitida de um ser humano para outro pela picada do mosquito anopheles. As fêmeas precisam ingerir sangue antes de pôr seus ovos. Se o sangue que sugam for de um ser humano infectado com malária, o parasito é capaz de continuar seu ciclo de vida no intestino do mosquito e ser transmitido a outro ser humano na próxima “refeição”. Após desenvolver-se por uma ou duas semanas no fígado do novo hospedeiro, invade a corrente sanguínea e penetra nos glóbulos vermelhos, ficando assim disponível para outro anopheles sugador de sangue.

Ao longo dos séculos a malária, bem como a indigestão, febre, perda do cabelo e muitas outras doenças, foram tratadas comumente com casca de cinchona. Essa árvore é da família das Rubiaceae, a mesma do cafeeiro. Entre os quase 30 alcaloides encontrados na casca da cinchona, o quinino foi rapidamente identificado como o ingrediente ativo.

O quinino é um derivado da molécula quinoleína. Atualmente é usado principalmente na água de quinina, na água tônica, em outras bebidas amargas e na produção de quinidina, um remédio para o coração. Ainda se considera que o quinino proporciona algum grau de proteção contra a malária em regiões resistentes à cloroquina.

Há várias maneiras de prevenir a procriação dos mosquitos, sendo a melhor linha de ataque, o uso de inseticidas potentes. Inicialmente, o mais importante desses pesticidas é a molécula clorada DDT (tricloroetano), que age interferindo num processo de controle nervoso exclusivo dos insetos.

Nos primeiros anos do século XX, graças a variedade de fatores como: sistemas aperfeiçoados de saúde pública, melhores condições de habitação, ampla drenagem de águas estagnadas e acesso quase universal a medicamentos antimalárico, a incidência da malária diminuiu enormemente na Europa Ocidental e na América do Norte.

Em muitos desses países, pouca gente tem condições de comprar as moléculas inseticidas que controlam os anopheles ou os substitutos sintéticos do quinino que fornecem proteção aos turistas do Ocidente. Nessas regiões, porém, a natureza concedeu uma forma muito diferente de defesa contra a malária. Nada menos que 25% dos africanos subsaarianos são portadores de um traço genético para a doença penosa e debilitante conhecida como anemia falciforme. Quando ambos os pais têm esse traço, a criança possui uma chance em quatro de ter a doença, uma chance em dois de ser seu portador, e uma em quatro de não ter a doença nem transmiti-la.

Para os portadores do traço da anemia falciforme que vivem em áreas maláricas, a doença oferece uma valiosa compensação: grau significativo de imunidade à malária.

A cor dos glóbulos vermelhos do sangue deve-se à presença de molécula de hemoglobina, cuja função é transportar oxigênio pelo corpo. Uma mudança extremamente pequena na estrutura química da hemoglobina é responsável pela doença fatal da anemia falciforme.

A hemoglobina é uma proteína; tal como a seda, é um polímero que compreende unidades de aminoácidos, mas, ao contrário do que ocorre com a seda, cujas cadeias de aminoácidos arranjados de maneira variável podem conter milhares de unidades, na hemoglobina, os aminoácidos, ordenados de maneira precisa, estão arranjados em dois conjuntos de filamentos idênticos.

Já se encontraram mais de 150 diferentes variações na estrutura química da hemoglobina humana, e embora algumas delas sejam letais ou causem problemas, muitas são aparentemente benignas. Ao que parece, a resistência parcial à malária é conferida também a portadores de variações da hemoglobina que produzem outras formas de anemia, como a talessemia alfa, endêmica entre descendentes de nativos do sudeste da Ásia, e talassemia beta, mais comum entre descendentes de nativos da região mediterrânea, como gregos e italianos, e encontrada também entre os que descendem de pessoas originárias do Oriente Médio, Índia, Paquistão e de parte da África.

No entanto, embora a molécula de quinino tenha permitido o crescimento do Império Britânico e a expansão de outras colônias europeias no século XIX, foi o sucesso da molécula de DDT como inseticida que erradicou finalmente a malária da Europa e da América do Norte no século XX.

Quinina, DDT e hemoglobina, são três moléculas com estruturas muito diferentes, mas que estiveram historicamente unidas por suas conexões com uma das doenças mais mortíferas do mundo.

Esperamos que tenham gostado do resumo desse capítulo.

Abraços em tod@s e se possível, FIQUEM EM CASA!!!


terça-feira, 30 de março de 2021

I CICLO DE PAINÉIS TEMATÍCOS do Projeto de Extensão: Divulgação e Alfabetização Científica por meio das Mídias Digitais

 Agradecimentos

Com o encerramento do I CICLO DE PAINÉIS TEMÁTICOS, a Comissão Organizadora vem carinhosamente agradecer e parabenizar aos painelistas, estudantes e comunidade em geral, pela participação e apoio no evento.

I Ciclo de Painéis Temáticos do Projeto de Extensão: Divulgação e Alfabetização Científica por meio das Mídias Digitais, foi um sucesso, e mostrou-se como  espaço profícuo de conhecimentos! Na oportunidade, parabenizamos ainda aos moderadores e intérpretes pelo empenho e dedicação em nos Webnários, pois sem vocês, nosso evento não teria alcançado os mais diversos públicos, como desejávamos.

Ainda agradecemos aos Gestores da Universidade Federal do Piauí, de modo particular ao Diretor do campus Senador Helvídio Nunes de Barros, Prof. Dr. Gleidson Monteiro, e sua vice-diretora, Profa. Socorro; ao Coordenador do Curso de Licenciatura em Educação do Campo área Ciências da Natureza, Prof. Dr. Alexandre Leite; aos Professores Fabrícia, Fabio, Susana e a Técnica Daniela Rosa, pelas participações e contribuições. Ainda agradecemos aos familiares que sempre compareceram para nos prestigiar.

Com o V Webnário, encerramos o I CICLO DE PAINÉSIS TEMÁTICOS, e em breve retornaremos com novidades.

Não esqueçam de nos acompanhar em nossas diversas mídias:

Blogs: www.edquimicaedbem.blogspot.com

 www.qualopapeldoprofessorcoordenador.blogspot.com

Instagram: @EdQuímicaEdBem

        @Quimicast

Podcast: Quimicast – O podcast que tem Química!

YouTube: EdQuímica EdBem – O canal que aproxima o conhecimento químico do cotidiano!        


                              

sexta-feira, 26 de março de 2021

CAPÍTULO 16: “Compostos Clorocarbônicos” do LIVRO OS BOTÕES DE NAPOLEÃO: As 17 moléculas que mudaram a história

 Olá, tod@s bem?

Essa semana estamos no décimo sexto capítulo do livro OS BOTÕES DE NAPOLEÃO: As 17 moléculas que mudaram a história, que é sobre “Compostos Clorocarbônicos”. Nesse capítulo, os autores relatam sobre o início do processo de refrigeração e o fim da preservação de alimentos com sal e condimentos.

Por volta do ano 2000 a.C., as pessoas usavam gelo para manter os alimentos frescos, baseando-se no princípio de que esse absorve o calor à sua volta, à medida que se liquefaz.

Um verdadeiro refrigerador precisa de um refrigerante, composto que passa pelo ciclo evaporação-compressão. Em 1748 usou-se éter para demonstrar o efeito resfriante de um refrigerante, porém, cem anos se passaram até que uma máquina de éter comprimido fosse empregada como
refrigerador.

Por volta de 1851, James Harrison, escocês que emigrou para a Austrália em 1837, construiu um refrigerador por compressão de vapor baseado em éter para uma fábrica de cerveja australiana. Ele e um norte americano, Alexander Twining, que desenvolveu o sistema de refrigeração por compressão de vapor mais ou menos na mesma época, estão entre os pioneiros da refrigeração comercial.

Os clorofluorcarbonetos (CFCs), são gases que satisfizeram admiravelmente a todos os requisitos técnicos para serem considerados refrigerantes (que refrigeram) e revelaram-se também muito estáveis, não tóxicos, não inflamáveis, de fabricação não dispendiosa e quase sem cheiro. O Fréon pode ser definido como diversos tipos de gases a base clorofluorcarbonetos
. É a molécula ideal que precisa atender a requisitos práticos especiais:

ü  deve vaporizar-se dentro da faixa de temperatura correta;
ü  liquefazer-se por compressão, também dentro da faixa de temperatura requerida; e
ü  absorve quantidades relativamente grandes de calor à medida que evapora.

Os CFCs eram os refrigerantes perfeitos. Revolucionaram o ramo da refrigeração e tornaram-se a base para a enorme expansão da refrigeração doméstica, especialmente à medida que crescia o número de casas passou a receber energia elétrica.

Na década de 1950, a geladeira era considerada um aparelho comum nos lares do mundo desenvolvido. Comprar comida fresca diariamente deixou de ser necessidade. Alimentos perecíveis podiam ser guardados em segurança e as refeições eram preparadas em menos tempo.

Uma ampla oferta de moléculas refrigerantes seguras deu às pessoas meios de refrigerar algo além da comida, o seu ambiente. Durante séculos a captura de brisas naturais, a movimentação do ar por meio de ventiladores e o uso do efeito refrigerante da água em evaporação haviam sido os principais métodos usados pelo homem para fazer diminuir a temperatura nos lugares de clima quente.

Nas regiões tropicais e em outros lugares nos quais os verões eram extremamente quentes, o ar-condicionado tornou mais confortáveis as residências, hospitais, escritórios, fábricas, shopping centers, carros, e demais ambientes em que as pessoas viviam e trabalhavam.

Além desses, foram encontrados outros usos para os CFCs. Como não reagiam com praticamente nada, eram os propelentes ideais para tudo que pudesse ser aplicado em lata de spray: 

·         Laquês;

·         Cremes de barbear;

·         Colônias;

·         Bronzeadores;

·         Coberturas de creme para bolos e sorvetes;

·         Lustra móveis;

·         Soluções para limpeza de tapetes;

·         Removedores de mofo para banheiras;

·         Inseticidas.

Esses são apenas algumas, de tantas variedades de produtos que eram expelidos pelos minúsculos furinhos das latas de aerossol, pelo vapor de CFC em expansão.

No início da década de 1970, quase um milhão de toneladas de CFCs e compostos semelhantes eram produzidos anualmente. Parecia que essas moléculas eram realmente ideais, perfeitamente adequadas para assumir seu papel no mundo moderno, sem um só inconveniente ou aspecto desvantajoso.

O entusiasmo em torno dos CFCs durou até 1974, quando achados inquietantes foram anunciados pelos pesquisadores Sherwood Rowland e Mario Molina numa reunião da American Chemical Society em Atlanta. Eles haviam descoberto que a própria estabilidade dos CFCs representava problema totalmente inesperado e perturbador.

Ao contrário de compostos menos estáveis, os CFCs não se decompõem por reações químicas comuns, propriedade que de início os fizera parecer extremamente atraentes. Os CFCs liberados na camada mais baixa da atmosfera circulam de um lugar para outro durante anos, ou mesmo décadas, até finalmente subir para a estratosfera, onde são rompidos pela radiação solar. Há uma camada na estratosfera que se estende de cerca de 15 a 30km acima da superfície da Terra, conhecida como camada de ozônio.

Rowland e Molina sugeriram que essa reação generalizada podia perturbar o equilíbrio entre as moléculas de gás ozônio e gás oxigênio, uma vez que átomos de cloro aceleram a ruptura do ozônio, mas não têm nenhum efeito sobre sua produção. Este é o aspecto mais alarmante do efeito dos átomos de cloro sobre a camada de ozônio, o problema não é que as moléculas de ozônio são destruídas pelo cloro, mas que um mesmo átomo de cloro pode catalisar essa fragmentação em cem número de vezes.

Os autores do livro retratam no capítulo uma estimativa, de que cada átomo de cloro que chega à atmosfera superior através de uma molécula de CFC, destrói em média, cem mil moléculas de ozônio antes de ser desativada. Para cada 1% de redução da camada de ozônio, mais 2% de radiação ultravioleta nociva poderia penetrar na atmosfera da Terra.

Os CFCs representam um perigo real e imediato de destruição da camada de ozônio e é uma ameaça à saúde e segurança de todos os seres vivos que habitam o planeta Terra.

Em 1987, um acordo chamado Protocolo de Montreal exigiu que todas as nações signatárias se comprometessem a reduzir gradualmente o uso dos CFCs até sua completa eliminação. Hoje usam-se como refrigerantes os compostos hidrofluorcarbonetos e hidroclorofluorcarbonetos, em vez dos clorofluorcarbonetos. Essas substâncias não contêm cloro ou são mais facilmente oxidadas na atmosfera.

Ainda há bilhões de moléculas de CFCs na atmosfera. Nem todos os países assinaram o Protocolo de Montreal, e entre os que o fizeram, ainda restam milhões de refrigeradores contendo CFC em uso e provavelmente centenas de milhares de aparelhos velhos abandonados que deixam vazar CFCs na atmosfera, onde se juntarão aos CFCs restantes em lenta, mas inevitável ascensão para produzir danos na camada de ozônio.

Os clorofluorcarbonetos não são o único grupo químico de moléculas que, consideradas uma maravilha quando descobertas, mais tarde revelaram inesperada toxicidade ou potencial para causar danos ambientais ou sociais.

O cloro é um gás irritante poderoso para as células e pode causar inchação fatal de tecidos nos pulmões e nas vias respiratórias. Outros compostos orgânicos, como o gás de mostarda e o fosgênio, usados posteriormente como gases venenosos, também contêm cloro, e seus efeitos tão terríveis quanto os do gás cloro. Embora a taxa de mortalidade por exposição ao gás de mostarda não seja alta, ele causa danos permanente aos olhos e deterioração grave e permanente do sistema respiratório

O gás fosgênio não tem cor e é extremamente tóxico. A morte resulta em geral de uma inchação grave dos tecidos dos pulmões e das vias respiratórias, levando à sufocação.

Nem todas as moléculas clorocarbônicas se revelaram desastrosas para a saúde humana. O éter permitiu uma cirurgia sem dor espalhou-se rapidamente, e logo as propriedades anestésicas de outros compostos foram investigadas.

Como anestésico, o composto clorocarbônico tinha várias vantagens sobre o éter: o clorofórmio funcionava mais depressa, cheirava melhor e era usado em menor quantidade. Além disso, quando se empregava o clorofórmio, a recuperação era mais rápida e menos desagradável que com o éter. A extrema inflamabilidade do éter também era um problema.

Na primeira metade do século XX, um método diferente de controle da dor no parto ganhou rápida aceitação na Alemanha e se espalhou rapidamente em outras partes da Europa. O sono crepuscular, como era conhecido, consistia na administração de escopolamina e morfina, compostos que foram discutidos nos Capítulos 12 e 13. Mas, logo depois percebeu-se que o sono crepuscular dava uma imagem falsa de maternidade tranquila e indolor.

Atualmente são fabricados centenas de compostos que contêm cloro e não são venenosos, não destroem a camada de ozônio, não são danosos ao ambiente, não são carcinogênicos e nunca foram usados como armas de guerra. Eles encontram uso em casas, indústrias, escolas, hospitais, carros, barcos e aviões. Não são objeto de nenhuma publicidade e não fazem nenhum mal, mas tampouco podem ser qualificados de substâncias químicas que mudaram o mundo.

A ironia dos compostos clorocarbônicos é que exatamente aqueles que causaram maiores danos ou que têm potencial para isso parecem também ter sido os responsáveis por alguns dos avanços mais benéficos em nossa sociedade. Os anestésicos foram essenciais para o progresso da cirurgia como ramo altamente especializado da medicina.

O desenvolvimento de moléculas refrigerantes para uso em navios, trens e caminhões abriu novas oportunidades de comércio, de que resultaram crescimento e prosperidade em partes subdesenvolvidas do mundo.

O armazenamento de comida é hoje seguro e prático graças às geladeiras domésticas. As doenças transmitidas por insetos foram eliminadas ou grandemente reduzidas em muitos países. Dessa forma, não podemos desconsiderar o impacto positivo desses compostos.

Esperamos que tenham gostado do resumo desse capítulo.

Abraços em tod@s e se possível, FIQUEM EM CASA!!!

 


sexta-feira, 19 de março de 2021

CAPÍTULO 15 - SAL, do LIVRO OS BOTÕES DE NAPOLEÃO: As 17 moléculas que mudaram a história

 

Olá, tod@s bem?

Essa semana estamos no décimo quinto capítulo do livro OS BOTÕES DE NAPOLEÃO: As 17 moléculas que mudaram a história, que é sobre "Sal". Nesse capítulo, os autores relatam a importância do sal comum (Cloreto de Sódio - NaCl), ressaltando a forma de obtê-lo.

O sal no passado, foi tão valorizado, tão necessário e importante, que se constituiu num ator de grande expressão não só no comércio global, mas também em sanções e monopólios econômicos, em guerras, no crescimento das cidades, nos sistemas de controle social e político, nos avanços industriais e na migração de populações. Além disso, o sal foi tão importante, que parte dos serviços realizados pelos escravos eram pagos em sal, daí a origem do nome SALÁRIO.

Ao longo de toda a História o homem sempre coletou ou produziu o sal. Os três principais métodos de produção eram:

·         Evaporação da água do mar;

·         Fervura da água salgada de fontes;

·         Mineração de sal-gema.

A evaporação da água do mar pelo sol era (e continua sendo) o método mais comum de produção em regiões litorâneas tropicais. O processo é lento, mas é barato. É mais eficiente em climas quentes e secos, mas as nascentes de água salgada, fontes subterrâneas de soluções altamente concentradas de sal, às vezes dez vezes mais que a água do mar, fornecem também sal abundante em qualquer clima, desde que haja madeira para fazer fogo necessário para evaporar a água das soluções por ebulição. Dessa forma, a demanda da madeira para a produção de sal contribuiu para desflorestar partes da Europa.

Depósitos de sal-gema ou halita (nome mineral do NaCl presente no solo), são encontrados em muitas partes do mundo. A halita, resquício seco de antigos mares ou oceanos, foi minerada durante séculos, particularmente onde os depósitos ocorrem perto da superfície da Terra.

A fabricação ou a mineração do sal foram importantes em muitos lugares da Europa durante toda a Idade Média; ele tinha tanto valor que era chamado de “ouro branco”.

Ao longo do capítulo é abordado alguns registros de civilizações antigas que atestaram que o sal foi artigo de comércio desde os tempos mais remotos, como por exemplo: os egípcios antigos trocavam mercadorias por sal, que era ingrediente essencial no processo de mumificação.

Representação da molécula cloreto de sódio

O CLORETO DE SÓDIO sólido é um arranjo regular de dois íons. Íons sódio positivamente carregados (Na+) e íons cloreto negativamente carregados (Cl-), unidos por grandes forças de atração entre as cargas negativas e positivas, DENOMINADAS FORÇAS ELETROMAGNÉTICAS.

É a solubilidade do cloreto de sódio que faz do sal, ao atrair moléculas de água, um conservante tão bom. O sal preserva carne vermelha e peixe porque remove água dos tecidos; em condições de níveis de água muito reduzidos e elevado conteúdo de sal, as bactérias que causam a deterioração não conseguem sobreviver.

Os íons do sal ( Na+ e Cl-) desempenham papel essencial no nosso organismo, mantendo o equilíbrio eletrolítico entre as células e o fluido que as circunda. O íon cloreto do sal é necessário ao organismo também para a produção de ácido hidroclórico (ácido clorídrico), componente essencial dos sucos digestivos no estômago.

A concentração de sal no organismo de uma pessoa saudável varia numa faixa muito estreita. O sal perdido precisa ser reposto e o sal em excesso precisa ser excretado.

A privação de sal provoca perda de peso e do apetite, cãibras, náusea e inércia, podendo ainda, em casos extremos de depleção do sal no organismo, como em corredores de maratona, levar a colapso vascular e à morte. Por outro lado, sabe-se que o consumo excessivo do íon sódio contribui para a elevação da pressão sanguínea, fator importante para a doença cardiovascular e para doenças dos rins e do fígado.

Esse composto que ao longo de toda a história foi glorificado e reverenciado, desejado e disputado, e por vezes mais valorizado que o ouro, hoje não é apenas barato, mas também fácil de obter.

Esperamos que tenham gostado do resumo desse capítulo.

Abraços em tod@s e se possível, FIQUEM EM CASA!!!