Olá pessoal, já faz tempo não é?
Confesso que tendo dois blogs, por vezes não consigo dividir as temáticas e acabo postando tudo num só local. Inclusive, vocês podem passar por lá: edquimicaedbem@blogspot.com. Além disso, ainda estou com uma proposta de podcast: @quimicast: o podcast que tem Química e um instagran: @quimicast.
Agora entendem que Eu não tinha esquecido vocês?! He He He.
Bem, tendo me justificado, quero compartilhar esse texto que está disponível nos grupos de watsap.
Espero que gostem. Eu me identifiquei bastante. Para todos os momentos, sempre temos nossa categoria sendo desprestigiada. É lamentável que a EDUCAÇÃO SEJA TÃO DESTRATADA.
Eu gostaria de entender qual o problema das pessoas com professores?
Pq nossa categoria incomoda tanto!? Em tempos de pandemia, onde todos estão com suas rotinas alteradas, vejo uma cobrança absurda sobre a categoria para que nós nos mantenhamos em serviço sob a alegação de que "não estamos de férias"! Solicitações de aula online, disponibilização de tarefas, orientação à distância, gravação de vídeo aula pra mandar pra aluno, como se nós TB não estivéssemos tendo que reorganizar a vida com rotina doméstica ( visto que, aqueles com mais consciência liberaram seus funcionários domésticos), cuidado com filhos, cozinha, roupa. Inventar brincadeiras com crianças, manter o homescooling adotado pela escola dos filhos ( sem muita eficiência, é verdade), tentar manter a sanidade, cuidar dos pais e parentes idosos que porventura dividam a casa enfim, uma série de atividades que compõem esse momento atípico.
Por outro lado, alunos que, por vezes, tem apenas a Net 3g do celular que quase nunca tem crédito, angustiado por informações de que os professores tão passando trabalhos q ele não tá nem vendo, e manda ZAP e manda direct e diz que o Cel dele é ruim, que não dá pra ler, que não baixa vídeo...ufa!
Diante disso, secretarias de educação produtivistas, que cobram gestores, que tem q mostrar serviço, que solicitam propostas absurdas, que enchem o saco de professores num período tão tumultuado, que começam a ficar ansiosos por se acharem incompetentes em não conseguir produzir conteúdo digital, em não dominarem essas tecnologias, em não terem cabeça e, pasmem, tempo e disposição para pensar essas novidades alternativas. Isso gera um stress absurdo!
Não satisfeitos, gestores como o daqui de Jacobina, pra não deixar professores "sem fazer nada", baixa decreto CONVOCANDO os professores pra atuar na linha de frente da barreira sanitária. Realmente precisamos ser polivalentes.
Esse é apenas um desabafo de uma professora que está cansada de cobranças sobre produtividade na quarentena. Não vou fazer o q não me sinto apta a fazer nesse momento. Estou ocupada em ser mãe, dona de casa, esposa, filha e sujeito! Sujeito que sente, que sofre, que se preocupa, que está angustiada por mim mesma, pelos meus, pelos outros. Que reza todo dia pra q os casos não cheguem aqui e q se mantenha longe de minha mãe, irmãos e tias q estão longe. Estou ocupada ensinando minhas filhas a ter empatia e paciência e a reaprender a brincar e passar tempo junto com minha família. Tô reaprendendo a avaliar meu tempo.
Esse desabafo TB é um aviso de que aqui tem uma PROFESSORA EM QUARENTENA. EM ISOLAMENTO e por vezes em Pânico. Me deixem quieta, por favor!
Renata Freitas Lopes.
SE FOR POSSÍVEL, FIQUE EM CASA!
''Os Botões de Napoleão'' é um livro fascinante. Traz para a Química o foco da atenção e ainda vincula com diversos momentos importantes que entraram para a História da humanidade. O primeiro capítulo intitulado ''Pimenta, noz-moscada e cravo-da-índia'' aborda a história das especiarias, cuja influência estimulou uma procura global que deu início à Era dos Descobrimentos.
