Olá, tod@s bem?
Essa semana estamos no décimo quinto capítulo do livro OS BOTÕES DE NAPOLEÃO: As 17 moléculas que mudaram a história, que é sobre "Sal". Nesse capítulo, os autores relatam a importância do sal comum (Cloreto de Sódio - NaCl), ressaltando a forma de obtê-lo.
O sal no passado, foi tão valorizado, tão necessário e importante, que se constituiu num
ator de grande expressão não só no comércio global, mas também em sanções e
monopólios econômicos, em guerras, no crescimento das cidades, nos sistemas de
controle social e político, nos avanços industriais e na migração de
populações. Além disso, o sal foi tão importante, que parte dos serviços realizados pelos escravos eram pagos em sal, daí a origem do nome SALÁRIO.
Ao longo de toda a História o homem sempre coletou ou produziu o sal. Os
três principais métodos de produção eram:
·
Evaporação da água do mar;
·
Fervura da água salgada de
fontes;
·
Mineração de sal-gema.
A evaporação da água do mar pelo sol era (e continua sendo) o
método mais comum de produção em regiões litorâneas tropicais. O processo é
lento, mas é barato.
Depósitos de sal-gema ou halita (nome mineral do NaCl presente no
solo), são encontrados em muitas partes do mundo. A halita, resquício seco de
antigos mares ou oceanos, foi minerada durante séculos, particularmente onde os depósitos ocorrem perto da superfície da Terra.
A fabricação ou a mineração do sal foram importantes em muitos
lugares da Europa durante toda a Idade Média; ele tinha tanto valor que era chamado de “ouro branco”.
Ao longo do capítulo é abordado alguns registros de civilizações
antigas que atestaram que o sal foi artigo de comércio desde os tempos mais
remotos, como por exemplo: os egípcios antigos trocavam mercadorias por sal,
que era ingrediente essencial no processo de mumificação.
Representação da molécula cloreto de
sódio
O CLORETO DE SÓDIO sólido é um arranjo regular
de dois íons. Íons sódio positivamente carregados (Na+) e íons
cloreto negativamente carregados (Cl-), unidos por grandes forças de atração entre as cargas negativas e positivas, DENOMINADAS FORÇAS ELETROMAGNÉTICAS.
É a solubilidade do cloreto de sódio que faz do sal, ao atrair
moléculas de água, um conservante tão bom. O sal preserva carne vermelha e peixe porque remove água dos tecidos; em condições de níveis de água muito reduzidos e elevado conteúdo de sal, as bactérias que causam a deterioração não conseguem sobreviver.
Os íons do sal ( Na+ e Cl-) desempenham papel essencial no nosso organismo, mantendo o equilíbrio eletrolítico entre as células e o fluido que as circunda.
O íon cloreto do sal é necessário ao organismo também para a produção de ácido
hidroclórico (ácido clorídrico), componente essencial dos sucos digestivos no estômago.
A concentração de sal no organismo de uma pessoa saudável varia
numa faixa muito estreita. O sal perdido precisa ser reposto e o sal em excesso precisa ser excretado.
A privação de sal provoca perda de peso e do apetite, cãibras,
náusea e inércia, podendo ainda, em casos extremos de depleção do sal no organismo, como em corredores de maratona, levar a colapso vascular e à morte. Por outro lado, sabe-se que o consumo excessivo do íon sódio contribui para a elevação da pressão sanguínea, fator importante para a doença cardiovascular e para doenças dos rins e do fígado.
Esse composto que ao longo de toda a história foi glorificado e
reverenciado, desejado e disputado, e por vezes mais valorizado que o ouro,
hoje não é apenas barato, mas também fácil de obter.
Esperamos que tenham gostado do resumo desse capítulo.
Abraços em tod@s e se possível, FIQUEM EM CASA!!!
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