sexta-feira, 15 de março de 2019

LIVRO: Ensino Experimental da Ciências

 O prefácio da obra, já nos estimula a leitura. Leia a parte introdutória.
          Parece consensual que o ensino prático e experimental desempenha um papel fundamental na Educação em Ciências. Nos programas atualmente em vigor, a prática laboratorial é consignada como obrigatória, defendendo-se o recurso à avaliação formativa sistemática e continuada do desempenho dos alunos neste âmbito. No entanto, tal como os autores desta obra referem com base no seu contacto com as escolas, a realidade mostra que persiste ainda uma percentagem elevada de professores de Ciências que dedica um tempo muitíssimo reduzido ao ensino experimental.
          Esse volume (o primeiro de dois) - aborda temas específicos de Física e de Química - dedicam os dois capítulos iniciais às bases subjacentes ao significado da Ciência, da sua natureza e das implicações do seu ensino, nomeadamente à prática laboratorial e experimental. Sim, porque embora o livro tenha como "principal objetivo ajudar a desenvolver um conjunto de competências, que levem os professores a valorizar mais o trabalho prático e experimental e a implementá-lo de uma forma adequada à visão atual da epistemologia e da didática das ciências", não se dissociam do que deve ser o Ensino das Ciências.
BOA LEITURA!!!


Ensino Experimental da Ciências: Física e Química

LIVRO sobre Metodologia e Prática no Ensino de Ciências

              Da autora Regiane Dias Bertolini, com adaptação de Edmilson Brito Nazareno, o livro consta de 32 páginas. Nelas o leitor poderá adquirir conhecimentos sobre o ensino das Ciências Naturais nas séries iniciais do ensino fundamental, na educação infantil e na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Por outro lado, há o objetivo de promover a adequação da metodologia a ser aplicada para melhor compreender a relação dessa área de conhecimento no contexto interdisciplinar do currículo, de forma dinâmica e evolutiva, tendo como objetos de estudo os processos do ensinar, do aprender e do avaliar.
Bons estudos!

terça-feira, 12 de março de 2019

A Semana da BNCC



Para auxiliar as redes e professores nesse momento de adequação à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a Khan Academy está organizando a *Semana da BNCC*: três palestras online (webinários) com convidados especiais explorando as novidades da plataforma e temas centrais da BNCC. E tem mais! Os participantes receberão um certificado pelos webinários assistidos. Confira a agenda:

11/03 (segunda) 19h - Semana da BNCC: o papel da tecnologia e os desafios de implementação(Fundação Lemann e Khan Academy)
Assista em https://www.youtube.com/watch?v=ssUoVNMiaJM

12/03 (terça) 19h - Semana da BNCC: Quem é o aprendiz do século 21? (Instituto Ayrton Senna)
Assista em https://www.youtube.com/watch?v=oRgD_apITps

13/03 (quarta) 19h - Semana da BNCC: Khan Academy e Alinhamento à BNCC (Equipe Khan)
Assista em https://www.youtube.com/watch?v=HXJbDi5UVSE

Sugerimos divulgar para os demais gestores das suas redes, coordenadores pedagógicos, diretores de escolas, professores e todos que possam se interessar!

Um grande abraço

domingo, 10 de março de 2019

Livro: Ensino de Ciências- práticas e exercícios para a sala de aula

Organizado por Claudia Pinto, o livro traz a sugestão de construção crescente do conhecimento de assuntos científicos. Trabalho muito interessante e que certamente irá auxiliar aos leitores. Boa leitura e aplicação.
Ensino de Ciências

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

ENSINO EXPERIMENTAL DAS CIÊNCIAS

Em tempos onde a formação do docente é questionada frequentemente, o livro ENSINO EXPERIMENTAL DAS CIÊNCIAS UM GUIA PARA PROFESSORES DO ENSINO SECUNDÁRIO-FÍSICA E QUÍMICA vem com a proposta de aproximar especialmente os professores de ciências do ensino secundário, do trabalho prático e experimental. O livro procura ir ao encontro das necessidades formativas desses profissionais, contribuindo para melhorar a  compreensão da natureza, estrutura e processos da Ciência e para atualização da didática e do ensino experimental. É dedicada particular atenção à análise e tratamento de dados, de acordo com as normas e recomendações atuais e são discutidos aspetos específicos do ensino experimental em Física e Química.
A obra foi publicada em 2012, por meio da Editora da Universidade do Porto. Sobre os autores:
Paulo Simeão Carvalho é professor auxiliar do Departamento de Física e Astronomia da FACULDADE DE CIÊNCIAS DA UIVERSIDADE DO PORTO - FCUP. Os seus interesses são na área dos cristais líquidos, na didática da física e na formação inicial e contínua de professores.
Adriano Sampaio e Sousa é professor aposentado do ensino secundário. Durante uma década foi assistente convidado do Departamento de Física e Astronomia da FCUP. Os seus interesses estão relacionados com a didática da física e a formação de professores.
João Carlos Paiva é professor auxiliar com agregação do Departamento de Química e Bioquímica da FCUP. Investiga na área das aplicações pedagógicas das Tecnologias de Informação e Comunicação, nomeadamente na Química e na formação de professores.
António José Ferreira é professor de Física e Química no ensino secundário. Os seus interesses são na área da didática da química e na formação profissional de Técnicos de Análise Laboratorial.
A obra está dividida em 5 capítulos, a seguir:
1 O QUE É A CIÊNCIA

2 ENSINO DAS CIÊNCIAS

3 ANÁLISE E TRATAMENTO DE DADOS EXPERIMENTAIS

4 ENSINO DA FÍSICA

5 ENSINO DA QUÍMICA

De modo que, acreditamos plenamente que a leitura desse material poderá contribuir de forma positiva no desempenho da docência dos nprofessores de Ciências. Por isso estamos compartilhando o material.
Abaixo segue o link do livro.
Boa leitura!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Sugestões para decorar a sala de aula

O inicio do ano letivo está se aproximando e compartilho com vocês algumas sugestões para a decoração da salas de aula da Educação Infantil.

DISPONÍVEL: https://www.educacaoetransformacao.com.br/decoracao-de-sala-de-aula/
ACESSO: 1801/2019 as 9h

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

O que o desconhecimento é capaz de fazer!!!!!

 


Após a leitura de alguns títulos de trabalhos selecionados, Vereador e Prefeito de Uberlândia, vetam apresentação de trabalhos.

Alunos da rede municipal de Uberlândia ficam de fora da 23ª Feira da Ciência Viva na UFU

Disponível: https://globoplay.globo.com/v/7158185/

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Glossário de Química em Libras

Embora saibamos da grande tentativa do Governo em realizar a INCLUSÃO escolar de pessoas com necessidades especiais, nem sempre nós professores estamos preparados para lidar com essas necessidades. De modo a tentar minimizar apenas a INTEGRAÇÃO que ocorre comummente nas salas de aulas, devemos buscar meios de nos comunicar com nossos alunos. Uma excelente estratégia para quem tem alunos com surdez, é o GLOSSÁRIO DE QUÍMICA EM LIBRAS.
Segue abaixo o link para acessar.
Bom diaaaa!!!!! 

DISPONÍVEL: http://joaopessoa.ifpb.edu.br/librasquim/
ACESSO: 26/09/2018

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Contextualização e cotidiano: TUDO A VER??????

             Com a publicação dos Parâmetros Curriculaes Nacionais (PCN)  e os Parâmetros Curriculaes Nacionais do Ensino Médio (PCNEM), houve a popularização dos termos: contextualizaão e cotidiano. O uso da Educação passou a ser tão corriqueiro que gerou confusão quanto ao significado de cada palavra e mesmo se uma era sinônima da outra.
             Como base na leitura do texto Cotidiano e Contextualização no Ensino de Química, de Edson José Wartha, Erivanildo Lopes da Silva e Nelson Rui Ribas Bejarano, publicado na REVISTA QUÍMICA NOVA NA ESCOLA  Vol. 35, N° 2, p. 84-91, MAIO 2013, é possível esclarecer vários aspectos que nos arienta a diferenciar e aplicar corretamente cada um dos termos.
           De acordo com o texto, contextualizar significa assumir que todo conhecimento envolve uma relação entre o sujeito e o objeto. é um recurso por meio do qual se busca dar novo significado ao conhecimento escolar, possibilitando ao aluno uma aprendizagem mais significativa (BRASIL, 1999). Segundo Giassi e Moraes (2010) apud Warlha, Silva, e Bejarano (2013), um recurso pode ser usado pontualmente com uma conotação prática, podendo ser interpretado como mais um instrumento para um determinado fim. Por exemplo, nos PCNEM, é apresentado que o "tratamento contextualizadodo conhecimento é o recurso que a escola tem para retirar o aluno da condição de expectador passivo" (BRASIL, 199, p.94). Assim, fica claro nesses documentos que a contextualização não deve servir para banalizaçãodos conteúdos das disciplinas, mas sim como um recurso pedagógico capaz de contribuir para a construção do conhecimento e formação de capacidades intelectuais superiores (BRASIL, 1999, p. 95-96). A expressão recurso pedagógico aparece interferindo na compreensão do termo CONTEXTUALIZAÇÃO, pois são utilizadas expressões que podem dar margema várias interpretações sobre contextualização.
         Ainda de acordo com Giassi e Moraes (2010) apud Warlha, Silva, e Bejarano (2013),a finalidade da contextualização fica mascarada e a compreensão do conhecimento a partir de sua complexidade e de seus entrelaçamentos não é alcançado, pois o termo passa a ser usado como ferramenta para tratar conteúdos escolares.
          Quanto a compreensão de COTIDIANO, a tríade de Lefebrev (2000) apud Warlha, Silva, e Bejarano (2013),diz que esse está vinculado aos espaços vivido, percebido e concebido, pois é neles que acontece a vida cotidiana.
           Já Heller (1989) apud Warlha, Silva, e Bejarano (2013), diz que a vida cotidiana está repleta de esquemas de comportamento e de pensamentos, e que esses devem ser campos para estudo. Porque neles estão imbricados todas as situações e ações que as pessoas vivenciam frente aos fatos e fenômenos do dia-a dia. Ainda segundo a filosofa, na vida cotidiana os pensamentos e as atividadesque compõem os esquemas configuram o pensar e agir sem uma reflexão consciente e crítica. 
          Lutfi (1997), apud Warlha, Silva, e Bejarano (2013), apoia sua teoria quando afirma que só com a reflexão sobre o cotidiano é que se pode impedir a alienação. Um estudo do cotidiano não é apenas ficar no campo da exemplificação de aspectos do dia a diada pessoas.
           De modo que contextualização não deveria ser visto como recurso ou proposta de abordagem metodológica, mas sim como pricípio norteador. Havendo três princípios norteadores: 
                - contextualização não redutiva, a partir do cotidiano;
                - contextualização a partir da abordagem CTS;
                - contextualuzação a apartir do aporte da história e filosofia da ciência.


TEXTO:
Cotidiano e Contextualização no Ensino de Química, de Edson José Wartha, Erivanildo Lopes da Silva e Nelson Rui Ribas Bejarano, publicado na REVISTA QUÍMICA NOVA NA ESCOLA  Vol. 35, N° 2, p. 84-91, MAIO 2013

DISPONÍVEL: 
http://www.qnesc.sbq.org.br/online/qnesc35_2/04-CCD-151-12.pdf





BNCC tem ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA como base.

Como a ideia de que A CIÊNCIA DEVE SER FERRAMENTA DE ATUAÇÃO NO E SOBRE O MUNDO , a BNCC (Base Nacional Comum Curricular) do Ensino Fundamental I e II, aprovada no final de 2017, tem como base o letramento científico.
É fato que diferente do que apregoava os PCN's, ensino CONTEXTUALIZADO e vinculado COTIDIANO, a BNCC intenciona a promoção do letramento científico.
Está construída por meio de habilidades, que por sua vez se apresentam como OBJETOS DE CONHECIMENTO. A matriz curricular de Ciências, que deve ser vista ao longo de todo o Ensino Fundamental, no formato espiral, deve ser:
     - MATÉRIA e ENERGIA
     - VIDA e EVOLUÇÃO
     - TERRA e UNIVERSO
De modo que os objetos de conhecimento sejam distribuídos dentro dessa unidades temáticas.