sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

CAPÍTULO 10 - REMÉDIOS MILAGROSOS, do LIVRO OS BOTÕES DE NAPOLEÃO: As 17 moléculas que mudaram a história

 

Olá, tod@s bem?

Essa semana trouxemos o décimo capítulo do livro OS BOTÕES DE NAPOLEÃO: As 17 moléculas que mudaram a história, sobre “Remédios Milagrosos”. O capítulo, trata sobre a Química e o desenvolvimento de dois tipos de produtos farmacêuticos: o analgésico aspirina e os antibióticos do grupo sulfa e a penicilina. Os lucros gerados pela aspirina ajudaram a convencer as companhias químicas de que os fármacos eram promissores; os primeiros antibióticos, medicamentos à base de sulfa e penicilina ainda continuam sendo prescritos até hoje.

Em 1856, Perkin criou a molécula do Malva e nessa época, na Grã-Bretanha a expectativa de vida estava em torno de 45 anos. Já em 1900, 44 anos depois, a expectativa de vida nos EUA nos homens era de 46 anos e mulheres 48 anos, pouco havia mudado. Um século depois devido a introdução das moléculas milagrosas, conhecidas como “antibióticos”, os números subiram aos 72 anos para os homens e 79 anos para as mulheres.

Antes dos remédios eram utilizadas ERVAS MEDICINAIS, de acordo com os costumes e tradições de cada sociedade. As ervas eram usadas para tratar ferimentos, curar doenças e aliviar dores. Mas elas não resolviam tudo. Haviam muitas mortes por doenças bacterianas. Metade dos soldados feridos da Guerra Civil Norte – Americana morreram por infecções bacterianas. Ainda assim, muitas dessas ervas serviram para dá origem a diversos remédios modernos.

ASPIRINA

A ideia da aspirina surgiu no início do século XX. É um medicamento que ainda hoje é vastamente utilizado para tratamentos de algumas doenças e tratar ferimentos. A aspirina teria sido muito útil na 1ª Guerra Mundial, pois nessa guerra muitas pessoas morreram por causa de ferimentos que não tinham tratamento adequado.

Há muito mais de 400 composições/preparados contendo aspirina, e mais de 18 milhões de quilos de aspirina são produzidos nos Estados Unidos por ano. Além de aliviar a dor, baixar a temperatura do corpo e reduzir inflamações, a aspirina tem também a propriedade de afinar o sangue. Entretanto não deve ser usada indiscriminadamente, pois há certos tipos de doença que não podem ser tratadas com esse fármaco.

SULFA

As sulfas eram consideradas como remédios milagrosos. Embora hoje, quando muitos tratamentos eficazes contra bactérias estão disponíveis, isso possa nos parecer exagerado, os resultados obtidos com esses compostos nas primeiras décadas do século XX pareciam extraordinários.

Por exemplo, após a introdução das sulfanilamidas, o número de morte por pneumonia reduziu em 25 mil de um ano para outro, apenas nos Estados Unidos. As sulfas foram o primeiro grupo de compostos que se tornou de uso geral no combate a infecção bacteriana. Entretanto a indústria farmacêutica constatou recentemente, que o uso das sulfas decresceu no
mundo todo e várias podem ser as razões: preocupação com seus efeitos a longo prazo, a
evolução de bactérias resistentes à sulfanilamida e o desenvolvimento de
antibióticos novos e mais potentes.

PENICILINAS

1877 – Louis Pasteur foi o primeiro cientista a pensar sobre a possibilidade de um micro-organismo matar outro.

Quase um século depois, Alexander Fleming descobriu que fungos da família Penicillium, contaminaram as colônias de bactéria que ele estava estudando e as destruiu. Logo após esse evento, foram realizados vários experimentos, nos quais notou-se que a penicilina ao contrário do fenol não era irritante e podia ser aplicada no exato local da infecção e que parecia mais eficiente e com menos efeito colateral.

Fleming publicou os resultados dessas descobertas em uma revista médica, mas na época não houve muito interesse.

Esperamos que tenham gostado do resumo desse capítulo.

Abraços em tod@s e se possível, FIQUEM EM CASA!!!


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