quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

O QUE FAZ O PROFESSOR DE APOIO????




            O Educador de Apoio é peça fundamental no espaço escolar, pois busca integrar os envolvidos no processo ensinoaprendizagem mantendo as relações interpessoais de maneira saudável, valorizando a formação do professor e a sua, desenvolvendo habilidades para lidar com as diferenças com o objetivo de ajudar efetivamente na construção de uma educação de qualidade social.
            Deve ter uma ação dinamizadora que possibilite a integração das dimensões política, pedagógica e administrativo da gestão escolar, a fim de estimular a renovação e a melhoria do processo de ensino aprendizagem, visando à garantia do sucesso de todos os alunos.
            Enquanto generalista da educação, o Educador de Apoio tem sua ação política explicitada de forma peculiar na organização e gestão do trabalho pedagógico, assim como através de uma postura críticareflexiva, em face da realidade cotidiana encontrada na escola.
            Manter a organização e a estruturação da ação pedagógica pressupõe que o Educador de Apoio elabore um plano de trabalho, para prever as ações a serem levadas à frente; o período em que cada uma delas deverá se realizar; os recursos necessários para esta realização; e os responsáveis por cada atividade.
            O plano de trabalho, no entanto, não é definitivo, deve estar aberto a mudanças, devendo ser um instrumento orientador das ações.
            É importante que o Educador de Apoio esteja atento para os seguintes aspectos:
• Integrarse plenamente na unidade escolar em que atua;
• Apropriarse/comprometerse com o projeto político pedagógico;
• Manterse atualizado em relação à legislação educacional;
• Observar o mecanismo de funcionamento escolar de sua Unidade;
• Levantar sugestões sobre o processo educativo que se desenvolve ou que se quer desenvolver na escola;
Participar de encontros com todos os membros da escola;
• Discutir e coordenar ações que favoreçam a qualificação dos processos de ensino e aprendizagem;
• Organizar as ideias levantadas e desenvolver o seu plano de trabalho;
• Apresentar seu plano e discutir com a equipe docente;
• Elaborar um cronograma de execução;
• Apresentar a versão final do seu plano a todos os componentes da escola;
• Operacionalizar a autoavaliar e sua atuação.
            O Educador de Apoio deverá organizar as atividades pedagógicas a serem desenvolvidas na Escola, acompanhando o desenvolvimento da Proposta Pedagógica e
criando espaços para reflexão sobre a prática e a participação dos membros da comunidade.
            O Educador de Apoio tem como atribuições:
• Participar da construção, implementação e avaliação do Projeto Político Pedagógico da Escola.
• Coordenar, sistematizar, acompanhar e avaliar as ações pedagógicas e de docência da escola.
• Subsidiar, continuamente, a escola em relação a efetivação do currículo escolar e das aprendizagens dos/as estudantes.
• Coordenar o monitoramento pedagógico das turmas, sob a sua responsabilidade na escola.
• Contribuir com a ação docente, em relação aos processos do ensino e aprendizagem, propondo subsídios pedagógicos, com vistas à melhoria das aprendizagens dos professores/as e estudantes.

            A prática pedagógica requer que se pense de forma dialética e que se faça educação para toda a sociedade, ainda que, através de diferentes meios e em diferentes espaços sociais. À medida que esta sociedade se torna tão complexa, há que se expandir a intencionalidade educativa para diversos outros contextos, abrangendo diferentes tipos de formação necessária ao exercício pleno da cidadania.
            Esperase, pois, que o Educador de Apoio conheça plenamente o seu espaço de trabalho, compartilhe ideias e conhecimentos, construa o seu papel na escola, tornandose assim, a ligação fundamental, traçando o seu caminho transformador, formador e articulador.
            Certamente que a inexistência de respostas prontas, acabadas e definitivas fazem com que o trabalho pedagógico do educador de apoio seja uma reelaboração do caminho e a apresentação de algumas das pistas possíveis para a continuação desse “caminhar”.

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